No processo a lógica é remover CO2 onde houver excesso e ter a possibilidade de armazená-los Uma equipe de pesquisadores da Universidade Northwestern, dos Estados Unidos, desenvolveram uma forma de detectar, capturar e armazenar dióxido de carbono através de compostos comestíveis. A invenção é uma esponja feita de sal, açúcar e álcool.
Conhecido como metal-orgânico (MOF), os cristais porosos desenvolvidos pelos pesquisadores são feitos de ingredientes naturais. Os MOFs tradicionais também são eficazes na absorção de dióxido de carbono, no entanto, geralmente, eles são preparados a partir de materiais derivados de petróleo e muitas vezes incorporam metais pesados tóxicos, por isso a nova invenção é tão vantajosa em relação à tecnologia convencional.
“Ao preparar os nossos MOFs a partir de ingredientes de origem natural, não estamos apenas fazendo materiais que são totalmente atóxicos, mas também estamos cortando as emissões de dióxido de carbono associadas à sua fabricação”, disse o Dr. Ross Forgan, co-autor do estudo.
O componente principal é o açúcar. No experimento, vários açúcares foram colocados um ao lado do outro em um ambiente alcalino e reagiram com o dióxido de carbono em um processo semelhante à fixação de carbono. Os pesquisadores colocaram uma molécula que detecta alterações no pH alterando sua cor, em cada cristal. Os cristais MOFs ficam vermelhos quando estão cheios de dióxido de carbono, basta esvaziá-los para que eles voltem à sua cor original.
A captura de carbono é apenas uma das muitas formas estudadas para compensar as emissões, sendo que neste processo a lógica é remover CO2 onde houver excesso e ter a possibilidade de armazená-los.
Fonte: CicloVivo
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