O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU), André Nadai, afirmou ontem que não será possível atender todas as determinações impostas pelo Ministério (MP) e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), referentes à coleta seletiva e ao funcionamento da Central de Tratamento de Resíduos (CTR), dentro do prazo de 30 dias.
""Ao término do prazo, vamos apresentar uma documentação para mostrar que estamos tomando todas as medidas necessárias"", afirmou Nadai. Sobre a licença de instalação da CTR, ele informou que ""desde março do ano passado a área foi declarada como de utilidade pública e que já houve um compromisso do IAP sobre a concessão da licença"".
Nadai garantiu que a área já está sendo desapropriada. ""Estamos tentando cumprir todas as etapas. Pedimos para a Secretaria de Gestão Pública para refazer a avaliação do imóvel"", destacou. A área foi avaliada em pouco mais de R$ 1 milhão. ""O município tem esse dinheiro"", garantiu.
Nadai admitiu ainda que mais da metade do município não está contando com serviço de coleta dos materiais recicláveis. ""Isso vem acontecendo nas regiões onde não há uma cooperativa contratada"", explicou. E acrescentou que o órgão pretende reforçar a campanha de conscientização sobre a separação de resíduos.
Para o chefe regional do IAP, Andrew Pinheiro Neto, o órgão e o MP estão oferecendo a oportunidade da CMTU regularizar toda a situação por meio do Termo de Recomendação entregue ao órgão na segunda-feira. Para a liberação da CTR, no entanto, é necessário que a companhia comprove a propriedade da área. ""Assim que isso acontecer, faremos a liberação"", pontuou.
A promotora de Defesa do Meio Ambiente, Solange Vicentin, reforçou que se o prazo de 30 dias não for obedecido, a CMTU deve entregar ao menos um relatório circunstancial apresentando as medidas que estão sendo tomadas. ""Precisamos perceber que existe boa vontade.""
Fonte: Paula Costa Bonini folhaweb
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