Com o casco rachado, navio coreano é monitorado pelo Ibama e pela Vale no Maranhão Apesar de o navio cargueiro Vale Beijing estar com o casco danificado, não há sinais de vazamento de minério de ferro, nem de combustível na área ao redor da embarcação, na costa maranhense. A informação foi dada pelo Comitê de Prevenção e Atendimento a Emergências Ambientais da Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Maranhão.
Segundo a empresa Vale, as operações de embarque de minério deverão se normalizar ainda na tarde de hoje (7). Desde o último dia 4, o navio está atracado no Píer 1 do terminal marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís. Segundo técnicos do Ibama, o píer não estava operando, e a empresa Vale, responsável pela mercadoria, deixou de embarcar 750 mil toneladas de minério de ferro.
O Ibama informou ainda que acompanha as ações de monitoramento do acidente envolvendo o navio cargueiro Vale Beijing. Segundo a assessoria do instituto, a Vale atua para evitar impactos ambientais. Porém, o Ibama esclarece que as providências são responsabilidade da mineradora.
Em nota divulgada ontem (6), a Vale informou que o navio foi retirado do píer e rebocado para uma área mais profunda e longe da costa maranhense. A ideia é que os técnicos da empresa coreana STX Pan Ocean, fabricante do navio, tenham condições e segurança para analisar os danos, causados pelas rachaduras no casco, e providenciar os reparos, sem causar prejuízos ao meio ambiente.
Fonte: Agência Brasil
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