Unidades de conservação recebem investimento de 20 milhões de euros O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), que já contribui na criação e consolidação de quase 20 milhões de hectares em unidades de conservação (UCs) no bioma desde 2003, entra esse ano em sua segunda fase.
O Banco de Desenvolvimento Alemão (KfW) doou 20 milhões de euros que serão aplicados em projetos voltados para as áreas em estágio avançado de consolidação dos programas de gestão e proteção, voltados para a geração de emprego e renda com o uso sustentável dos recursos da biodiversidade.
O dinheiro vai para o Fundo de Áreas Protegidas (FAP) que custeia os programas do Arpa e já dispõe de US$29,7 milhões. As aplicações do FAP são voltadas para assegurar a sustentabilidade financeira das unidades de conservação.
O Programa Arpa tem ações previstas para até 2018, com expectativa de promover a consolidação de 60 milhões de hectares, mais de 70% de toda a área protegida no País. A estratégia é garantir que as UCs brasileiras deixem de ser apenas territórios delimitados em mapas e saiam do papel para a realidade.
Em sete anos de atividades, o Arpa trabalha com doações do Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF), do Banco Mundial, da WWF Brasil, do KfW, do governo da Itália e das empresas Boticário e Natura. Os recursos são aplicados na gestão e desenvolvimento de projetos que priorizam o uso sustentável das UCs, aliando proteção e manutenção dos serviços ambientais.
O FAP é de caráter permanente, aberto a doações e tem os rendimentos líquidos aplicados em despesas permanentes nas unidades de conservação. Até 2011, o fundo priorizou a sua e estruturação e capitalização, que deverá atingir os US$70 milhões até 2015. Esses recursos é que vão assegurar a manutenção e operacionalização das UCs e a manutenção dos conselhos gestores.
A expansão em mais de 83% em áreas de unidades de conservação no Brasil, ocorridas entre 2001 e 2010, exige, na estimativa do Arpa, recursos da ordem de mais de R$ 550 milhões. Esse é o investimento estimado pelo programa para tornar as UCs beneficiadas autosustentáveis. O potencial de geração de emprego e renda a partir dos recursos da biodiversidade vai desde a exploração manejada das florestas até o desenvolvimento do turismo.
Fonte: MMA
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