Devido ao aumento do consumo em Londrina, estão sem água desde o início da tarde desta quinta-feira (6) bairros da zona sul e oeste de Londrina (Cafezal e imediações; Condomínios Catuaí, Royal e imediações; Jardim Lindóias e imediações; Jardim Bandeirantes, Colina Verde, Industrial, margens do Igapó, Lima Azevedo, Jardim Maringá, Universitário, Versalhes, Rubi, Sumaré e imediações). A previsão é que o abastecimento seja normalizado por volta das 23h desta quinta.
No mês de setembro, houve a segunda maior estiagem dos últimos 35 anos em Londrina, segundo o Instituto Tecnológico Simepar. Diante da média histórica de 123 milímetros de chuvas em setembro, em Londrina, foram registrados apenas 7 mm. A última grande estiagem nesse mês ocorreu em 2007, com 3,9 milímetros.
No último dia de setembro, o calor também fugiu à regra, com 37 graus. Desde 1988 não fazia tanto calor em setembro. Esses dois fenômenos – seca e calor – provocaram nas últimas semanas um aumento excessivo do consumo de água levando ao desabastecimento em algumas cidades do Norte do Estado.
Em Londrina e Cambé, a estiagem não tem afetado o volume de água dos mananciais Tibagi e Cafezal, que abastecem as duas cidades, mas contribui para o aumento do consumo. Até o final de outubro entram em operação dois poços do Aquífero Guarani que vão elevar a produção em mais 10% de água, passando dos atuais 2 mil litros para 2.200 litros por segundo. Além disso, em 2011 também terá início a ampliação do sistema Tibagi, que vai duplicar a produção dessa unidade. Esta obra vai garantir o abastecimento da cidade para os próximos 20 anos.
"A Sanepar tem investido para ampliar seus sistemas, mas o consumo de água está cada vez mais excessivo. É preciso usar a água de forma racional, evitando desperdícios como lavar a calçada, o carro ou banhos demorados. Economizar é bom para o meio ambiente e para o bolso", afirma o gerente industrial da Sanepar de Londrina, Roberto Arai.
A utilização do reservatório doméstico, a chamada caixa d água, além de economizar água, uma vez que a pressão é reduzida em relação à que vem diretamente da rede pública, também garante água para um eventual corte no abastecimento. Existem também sistemas de descarga para banheiros que utilizam menos água.
Fonte: bonde.com |